Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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18/04/2014

Deixe-me Te Amar - Capitulo 13

Capitulo 13

Edward olhou no relógio que envolvia seu pulso, já se passava das 22hrs00. Sorriu, pensando que há essa hora Isabel devia estar babando. Ela andava fazendo muito isso de uns dias pra cá. Ele havia ligado para ela, avisando que seu voo atrasaria, que ao contrario do que prometera, só a veria no dia seguinte já que chegaria tarde e não era para ela esperar por ele.

A porta do apartamento se abriu e um Edward exausto passou por ela, fechando-a e trancando em seguida. Jogou as chaves sobre a mesinha que ficava próxima a entrada e rumou em direção à cozinha enquanto desabotoava a camisa branca que usava. Havia deixado o terno e sua maleta no carro.

Pegou uma garrafa de água na geladeira e deu meia volta, indo em direção ao seu quarto, empurrou a porta vendo o abajur ligado, a cama arrumada e nenhum sinal de Isabel.

Franziu a testa chutando os sapatos para dentro do quarto e seguindo para o fim do corredor onde uma luz fraca saia pela fresta da porta do antigo quarto em que Isabel costumava dormir. Suspirou vendo a menina largada na cama, trajando uma camiseta preta grande com o símbolo da banda Red Hot Chilli Papers, ele reconheceu aquela camisa, só não sabia como ela encontrara aquilo no fundo do closet dele.

Aproximou-se da cama, rolando os olhos ao ver embalagem de bombons sobre o criado mudo dela, sem duvida ela se aproveitou de sua ausência para comer tudo o que ele a aconselhava não comer.

Sentou-se na beira da cama, tocando a coxa dela, sentindo-a gelada. A loira resmungou baixinho, virando na cama e tirando uma das mãos que estava sob o travesseiro, trazendo consigo um papel dobrado.

Curioso Edward inclinou-se, puxando o papel da mão dela enquanto analisava o rosto de Isabel que ainda dormia.

A folha estava amassada, parecia ter sido aberta e dobrada diversas vezes.

Correu os olhos pela pagina que havia sido escrita à mão.

Minha pequena,
Sei que se está lendo isso é porque papai e eu estamos quebrando a promessa que fizemos a você, quando tinha apenas três aninhos, sei que não deve se lembrar, mas prometemos nunca deixá-la, você nos fez jurar que nunca morreríamos... E sinto por não conseguir honrar minhas palavras.
Querida, você foi sempre tão inteligente, linda, tem um futuro brilhante pela frente, mas sei que isso não será o suficiente para lhe fazer feliz, já que certo dia quando você veio nos contar que estava apaixonada, seu pai e eu lhe repreendemos, até mesmo mudamos de cidade para ver se você esqueceria essa ideia... Afinal, qual garota de 6 anos se apaixona? Eu sei que todas, mas nenhuma delas escolhe seu padrinho para isso. Emm e eu pensamos que o que você nutria por Edward era apenas uma paixão platônica, afinal, ele é lindo e sempre está disposto a fazer tudo o que você quer.
Só que tínhamos medo... Medo de te perder, medo de você sofrer...
Por muito tempo você não olhou e nem falou conosco direito, mas com o passar dos anos, as coisas foram voltando ao normal... Nós pensamos que você havia esquecido Edward, já que estava se relacionando com outros garotos da sua idade, mas no fundo, sempre desconfiei que você ainda nutria algo por ele.
Sei que nesse instante você pode estar pensando que seu pai e eu somos loucos, já que tentamos de todas as formas impedir que você levasse aquele sentimento em diante, e agora, lhe entregamos justamente a ele, Edward.
Inúmeras noites seu pai e eu discutimos sobre isso... Sei que é errado, mas ele é um homem bom, mudou muito e sei que é a pessoa certa para cuidar de você, que te fará feliz.
Não tenha medo de expor seus sentimentos... Lute e seja feliz, você sabe o que fazer para que isso aconteça.
Juro que tentei fazer de tudo para ser uma boa mãe, perdoe-me se errei, se falhei, se fiz algo errado... Infelizmente não vou poder estar ai para corrigir isso tudo, já que se você está lendo essa carta é porque seu pai e eu já lhe deixamos... Combinamos que você só receberia essa carta quando já não estivéssemos ai para cuidar de você, e bom, isso aconteceu.
Minha princesinha, nós te amamos muito...
Não reprima mais seus sentimentos, eles são puros e lindos.
Um grande beijo e adeus,
De sua mamãe e papai.


Edward arregalou os olhos, Isabel havia comentado algo em relação a seus pais serem a favor do relacionamento deles, mas não havia mencionado nem mostrado aquela carta a ele.

Sentiu um grande peso sair de suas costas, não que fosse mudar suas escolhas aos 45 do segundo tempo, mas saber que no fundo seu melhor amigo e sua esposa confiava nele...

Sorriu, mordendo os lábios enquanto dobrava a carta e colocava debaixo do travesseiro dela.

Cutucou de leve a garota, que resmungou e Abu os olhos, dando-lhe um lindo sorriso.

- Edward! – Sorriu, espreguiçando-se. – Como foi lá?

- Poderia ter sido melhor, não consegui fechar negocio. – Suspirou, dando de ombros – Mas não vamos falar de negócios agora. Como você está se sentindo? Sentiu algo no decorrer do dia?

- Estou bem, durante o dia foi o de sempre, muito sono e fome.

Ele riu.

- Está dormindo desde que horas?

- Tirei apenas um cochilo, não consegui dormir direito por causa da luz. – Apontou para o abajur.

- Porque não o desligou? – Edward indagou confuso.

Ela deu de ombros, desviando os olhos.

- Queria que você chegasse e viesse dormir comigo.

Ele sorriu, terminando de tirar a camisa que já estava desabotoada. Levantou-se, inclinando-se e pegando-a no colo.

- Vamos para nosso quarto.

Isabel riu baixinho contra seu peito, aconchegando-se ali. Quando entraram no quarto Edward manteve a porta aberta para que o cômodo fosse iluminado rapidamente a colocou na cama e ligando abajur.

A loira se esparramou pela cama, soltando um gemido enquanto se enfiava embaixo do edredom por conta do frio que fazia.

- Vou tomar um banho rápido e volto para dormirmos.

- Certo.

Isabel observou Edward retirar a cinta que prendia sua calça e deixar a mesma cair em seus pés, dando uma boa visão a ela.

Suspirou, acompanhando o homem que usava apenas uma cueca, ir em direção ao banheiro. Sorriu se esparramando na imensa cama. Tirou um rápido cochilo e despertou quando Edward deitou na cama, abraçando ela.

- Durma pequena, amanhã acordamos cedo para ir ao médico. – Beijou os lábios dela, acariciando a base de suas costas.

[...]

- Vou te pedir uns exames de praxe e recomendarei algumas vitaminas.

Edward resmungou agoniado.

- Tem certeza que Isabel não corre nenhum risco? A gravidez é mesmo saudável? Essas vitaminas serão suficientes? Exame de praxe? Consegue detectar algum risco neles?

A doutora o olhou sem entender, afinal, não sabia os medos que estavam começando a nascer dentro de Edward. Ele olhou para Isabel que o encarava com sobrancelha arqueada, com os lábios arreganhados em um sorriso.

- Sr. Cullen, riscos nunca podem ser descartados, mas sua mulher é nova. – Sorriu para a garota, que corou com a colocação “sua mulher”, mordendo os lábios - Tem tudo para ter uma gravidez saudável e tranquila, vamos cuidar para que tudo dê certo.

Ele assentiu, soltando um suspiro e voltando a encarar Isabel.

E se a perdesse como aconteceu com Isabella?

Apertou os olhos com força e negou com a cabeça.

Não, dessa vez isso não aconteceria. Sua vida estava chegando ao ciclo na qual havia acabado há 19 anos atrás. Havia mudado muito, merecia perdão, merecia ser feliz, afinal, ele foi capaz de se redimir, de assumir seus erros.

Sairam do consultório direto para a farmácia onde Edward comprou tudo o que a doutora receitou, em seguida foram para casa.

- Amanhã levo você ao laboratório pela manhã, depois te levo para a faculdade.

- Hm... – A loira mordeu os lábios, colocando o cinto – Acho que me esqueci de te contar – Resmungou baixinho, chamando atenção para si. – Eu meio que tranquei meu curso ontem.

- Eu já tinha dito para fazer isso. – Ele manobrou, saindo do estacionamento pousando sua mão sobre a barriga dela.  – Logo sua barriga ficara em evidencia, não que devemos dar satisfações a outras pessoas, mas tenho medo que te façam algo, entende? Além do mais você vai completar 19 anos, tem muito tempo pela frente. – Piscou, fazendo-a rir – Prometo que trabalharei o suficiente para não faltar nada a vocês dois.

- Sei disso. – Isabel retribuiu a piscadela. – Podemos passar no shopping? Minhas calças estão começando a ficar apertadas.

- Como desejar madame.

A loira inclinou-se, ligando o som do carro baixinho, enquanto conversava com Edward. Não demorou muito para que chegassem ao shopping, Edward saiu e abriu a porta para ela, ajudando-a, fechando o carro em seguida. Enlaçou a cintura de sua menina e a conduziu pelo estacionamento, não deixando           que seu sorriso diminuísse por conta dos olhares que era dirigido aos dois.

Entraram em varias lojas, ele ajudou Isabel quando ela perguntava sua opinião. Duas horas depois ele carregava algumas bolsas com vestidos e lingeries. Compraram dois sorvetes e se sentaram em um banco. Edward deixou as sacolas ao seu lado e abraçou o ombro de Isabel, puxando-a contra seu peito e beijando o topo de sua cabeça.

- Me desculpa pela cena no consultório. – Suspirou, enquanto olhava atentamente o sorvete em sua mão – Eu só me preocupei, sabe, Isabella...

- Eu sei. – A menina o interrompeu – Mas você ouviu a doutora, não tem motivos para se preocupar.

- Sim, mas precaução nunca são demais. – Engoliu em seco – Também era para Isabella ter uma gravidez tranquila.

Isabel tocou o rosto dele.

- Tudo bem, farei o que for possível para que nada aconteça com nosso bebê, vai dar tudo certo. Daqui alguns meses teremos um ser pequeno correndo pela casa.

Edward riu, da empolgação dela.

- Bom, vai demorar mais do que uns meses para o bebê começar a correr pela casa.

Isabel torceu os lábios, mas riu com ele.

- Vai para a empresa? – Ela indagou.

- Sim princesa, infelizmente. Vou te deixar em casa e ir para lá. Marie te fará companhia, volto para almoçar com vocês.

- Tudo bem. – A menina se aconchegou nos braços dele, enquanto tomavam sorvetes. – Tem noticias de Esme e Alice?

Ele negou com a cabeça.

- Realmente, pouco estou me importando com elas. – Deu de ombros, beijando os lábios gelados de Isabel. – Claro que eu queria que meus parentes partilhassem da minha alegria comigo, como Jake, Nessie e Marie, mas se eles não querem, o que posso fazer? Ficar sem minha sobrinha gostosa é que não vou.

- Edward! – Ela resmungou, olhando para os lados, envergonhada. Felizmente ninguém havia ouvido. – Eu não sou safada.

- Ah sim pequena, você é uma safadinha. – Contornou a bochecha dela com a ponta do nariz – Mas eu adoro isso em você, então não se envergonhe em me deixar feliz e saciado.

Terminaram o sorvete e foram para o estacionamento, já no carro Edward resolveu dar uma parada na casa que havia comprado, em breve estariam se mudando, teriam mais privacidade ali em uma propriedade dele, onde paparazzi não os atormentariam.

- Está ficando tudo tão lindo. – Isabel suspirou, enquanto caminhava pelo caminho de pedras que cortava o jardim e ia até a entrada da enorme casa branca. Edward concordou, abraçando-a por trás e empurrando a porta.

A casa era enorme por dentro, o cheiro de tinta era notável, no entanto a sala já estava decorada e pronta. Isabel deu alguns passos e rapidamente entrou na cozinha, que ainda faltava colocar pisos.

Edward havia comprado a casa, mas decidira fazer algumas mudanças deixando-a mais moderna e segura, afinal, em breve teriam uma criança curiosa rondando por ali, sabia como crianças eram, Anthony por diversas vezes se machucou.

- Que tal dar uma olhada no nosso quarto? – Depositou um beijo na nuca dela. – Ele já esta todo mobiliado. Podemos ver se a cama é boa...

Isabel riu.

- Edward, você tem que ir trabalhar.

- Eu sempre tenho um tempo para minha família. Vem.

Subiram as escadas que davam no segundo andar, o corredor ainda estava em reforma, A loira sorriu, vendo a porta do quarto que seria de sua filha, que ela e Edward haviam arrumado pessoalmente. Um pouco mais para frente estava o quarto que os dois dividiriam.

Edward empurrou a porta, puxando-a consigo e a levando-a para a enorme cama branca.

- Você realmente quer fazer isso aqui?

Isabel riu, enlaçando o pescoço dele.

- Eu realmente quero fazer isso aqui.

[...]

- Bom dia.

Edward tirou os olhos do jornal e o dobrou rapidamente, erguendo a cabeça para olhar uma Isabel descabelada que entrava na cozinha.

- Bom dia dorminhoca. – Abriu os braços, chamando-a para seu colo.

A loira sentou-se, beijando os lábios dele.

- Porque levantou e não me chamou? – Resmungou, fazendo-o rir.

- Você estava tão linda dormindo. – Edward deu de ombros – Dormir faz bem a você a nosso bebê.

- Eu sei, mas é ruim quando você não está lá.

Ela fez um lindo bico. Edward alisou as coxas dela amostra.

- Marie está dormindo, por isso eu mesmo fiz o café da manhã, não está tão bom quanto o dela, mas da para o gasto.

A menina riu, saindo do colo dele e começando a se mover pela cozinha. Edward apoiou o cotovelo na mesa, pousando o rosto nas mãos. Ela trajava um shortinho bem curto, mas a camisa do Red Hot Chilli pepers dele cobria-o quase todo e em seus pés meias que iam até seu joelho. Olhou para a barriga dela, que parecia ter crescido de um dia para o outro.

Isabel voltou para a mesa, sentando-se ao lado dele com um copo e servindo-se de suco.

- Então, planos para hoje? – Ela indagou, pegando uma torrada.

- Não estou muito a fim de sair. – Deu de ombros – Estou esgotado por conta da empresa, mas se você quiser fazer algo, posso pensar a respeito.

A loira rolou os olhos.

- Prefiro ficar em casa. – Ela confessou também, tocando a barriga – Estamos com frio e preguiça. Além do mais, estou me sentindo pesada, isso cansa. – Deu de ombros.

- Ótimo, nos embolaremos em nossa cama e assistiremos algum filme na TV.

- Podemos comer pipoca também? – Ela gemeu – Eu quero comer pipoca.

- Tudo o que você quiser. Agora termine seu café e...

Antes que ele terminasse ouviram risos baixinhos.

Edward arqueou a sobrancelha levantando-se, Isabel o imitou. Na porta da cozinha viram uma Katy descabelada, empurrando Anthony que tentava beija-la.

- Thony, pare, eu tenho que ir antes que meus pais acordem. – Resmungou baixinho, apoiando a mão no peito desnudo dele.

- Não vai não amor, fica mais um pouco, vamos tomar um café, eu te levo depois.

- Está louco? Meu pai te mata.

Os dois riram. Edward pigarreou, fazendo os dois se virarem para ele. Katy arregalou os olhos surpresa, já Anthony apenas sorriu sem graça, coçando a nuca enquanto abraçava a menina.

- Bom dia. – Edward cumprimentou os dois em um tom sério, mas soltando um riso logo em seguida. Isabel o acompanhou.

- Bom dia pai. – Anthony abriu um enorme sorriso, Katy o cotovelou.

- Eu disse que tinha ouvido alguém. – Ela grunhiu, virando-se para Edward em seguida – Bom dia Isa, bom dia Tio Edward.

- Venham, o café está na mesa.

Anthony piscou para o pai, forçando a menina a andar. Na cozinha, sentaram-se a mesa e se serviram.

- Tio Jake sabe que dormiu aqui? – Isabel sussurrou, recebendo um aceno negativo da menina – Ele vai matar vocês!

- Por favor, não conte! – Katy implorou. – Saimos ontem, acabou ficando muito tarde e eu aceitei o convite de Thony – A morena corou, fazendo Isabel rir baixinho – Por favor.

- Eu não vi nada. – Isabel ergueu a mão para o alto, piscando cúmplice.

- Você é a maior madrasta do mundo. – Anthony deu um abraço esmagador na prima, beijando sua cabeça e em seguida abaixando para depositar um beijo na barriga dela. Ele havia costumado a fazer isso, Isa e Edward achavam fofo.

- Mas o que fizeram não foi certo. – Edward rebateu – Não quero problemas com Jacob, ele é meu melhor amigo, espero que na próxima ele tenha noção.

- Tudo bem pai, eu mesmo pedirei a ele na próxima vez. – Anthony abraçou Katy, estalando um beijo em sua bochecha.

Quando terminaram, Anthony foi levar Katy para casa, Edward e Isabel subiram para o quarto e voltaram a dormir mais um pouco, quando acordaram era quase o horário do almoço e Marie já havia feito tudo. Almoçaram e foram assistir um filme que Isabel escolheu, era um romance e no fim Edward olhava desesperado para a menina que soluçava de tanto chorar, riu, sabendo que aquilo tudo era os hormônios da gravidez. Quando ela voltou do banheiro após ter lavado o rosto e soado o nariz, atacou Edward, seduzindo-o.

- Eu adoro você grávida. – Ele afirmou, alisando as costas nua dela.

- Eu percebi. – Riu, erguendo o rosto para olha-lo. Ela estava linda com os cabelos loiros desaninhados, mas seus olhos brilhavam e aquilo fez o coração dele encher de alegria. – Edward, posso te perguntar algo?

- Claro. – Assentiu.

Isabel mordeu os lábios, olhando-o nos olhos.

- O que existe entre nós dois, você acha que, pra você, é algo que você quer para o resto de sua vida.

Ele franziu a testa com sua pergunta. Onde ela queria chegar? Admirou os olhos castanhos que o encaravam em expectativa e respondeu a mais pura verdade.

- Eu não sei ao certo quais palavras usar para expressar o que existe entre nós, é algo confuso para mim, mas que eu não quero abrir mão, o que me faz ter certeza que é algo que eu realmente quero para o resto da minha vida. – Empurrou o cabelo dela para trás – Você me faz tão feliz quando sorri, quando faz aqueles seus biquinhos pidões, quando me beija ou até quando bufa e bate os pés igual uma menina mimada. – Deu de ombros desviando os olhos, envergonhado por estar se abrindo com ela. – Você me trás paz, me faz sentir diferente entende? E não sei se você sabe, mas eu sei diferenciar sua semelhança com Isabella, no começo pensei que seria errado tudo isso pois eu poderia estar te enganando e me enganando, mas eu sei que eu realmente gosto de estar com a Isabel. – Por fim voltou a olhar para ela, que o encarava com um olhar significativo. – Mas porque a pergunta?

- Eu sei que eu te amo, e pensei que... – Ela parou, voltou a morder os lábios e desenhar algo imaginário no peito dele – Eu sempre sonhei com um relacionamento com você, eu amo estar com você, só que eu sempre quis... Eu sempre sonhei em me casar.

Ele arregalou os olhos.

- Está me pedindo em casamento?

Ela bufou, rolando para o lado.

- Edward.

- Ok, me desculpe – Ele riu, inclinando-se para cima dela e soltando um suspiro – Não sei se isso é certo, você é tão jovem... – Alisou de leve a barriga dela – E se no futuro interessar-se por outro homem? Quiser se casar com ele? – Negou de leve com a cabeça o que acabou de sair de sua boca. Como seria se ela encontrasse outro e o deixasse? Ela simplesmente tiraria tudo o que ele estava ganhando desde que Isabel surgiu novamente em sua vida. – Além do mais, que padre abençoaria nosso casamento sabendo que você é minha sobrinha?

Isabel desviou os olhos do rosto dele, brincando com os próprios dedos.

- Eu nunca vou me interessar por outro homem. – Corou, voltando a olha-lo. Podemos ir para Las Vegas, ou fazer uma pequena cerimônia como aquelas de filmes, no quintal de casa, com um juiz de paz.

Ele alisou o rosto dela.

- Vamos conversar sobre isso depois, pode ser? – Beijou o rosto dela, vendo-a resmungar baixinho – Ei, não estou falando não, só vamos com calma, já temos um ao outro, vamos esperar as coisas se ajustarem, sua gravidez passar, a poeira abaixar, se tem tanta certeza que quer ficar comigo, temos um bom tempo pela frente ainda.

- Ok. – A loira sorriu para ele. – Agora que tal fazer um brigadeiro bem gostoso para mim e para sua menininha aqui – Tocou na barriga, lembrando que ele havia dito que seria uma menina.


- Eu acho que um brigadeiro meu seria bom, mas eu sei de alguém que faz um delicioso. – Saiu da cama, pegando a garota no colo – Vamos tomar um banho, depois iremos atormentar Marie para fazer brigadeiro para minhas princesas.

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